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Foto do escritorLucas Moreira

Proativo ou não proativo? Eis algumas questões...

Atualizado: 2 de fev. de 2022



Poucas são as pessoas que naturalmente são proativas, 24 horas por dia, 7 dias da semana. A grande maioria das pessoas foi ou será proativa em algum momento de sua vida, pessoal ou profissional. Estas pessoas, geralmente, agem sobre ou reagem a uma determinada circunstância ou situação futura. “Como assim?!”

  • Quem nunca pegou um guarda-chuva em época de temporais, mesmo o céu estando azulzinho?

  • Quem nunca programou uma viagem e saiu mais cedo para evitar trânsito, e ainda reservou com antecedência hotel e passeios?

  • Quem nunca antecipou as compras de Natal pra evitar um Shopping cheio – sem vagas de estacionamento e com fila pra tudo – e garantir a lista de presentes?

  • Quem nunca pediu ajuda a alguém para pensar um caminho alternativo, caso tivesse um congestionamento ou acidente na hora daquela reunião imperdível?

  • Quem nunca fez um slide para o chefe e já colocou outros de backup com uma série de análises caso ele perguntasse algum detalhe?


Mas é quando tentam melhorar algo, ou até inovar, que estas pessoas estão sendo realmente proativas:

  • Quem nunca tentou melhorar uma atividade, automatizar uma planilha, criar uma nova forma de analisar os dados, buscar um novo caminho?

  • Quem nunca se matriculou em um curso de extensão, uma pós-graduação, ou um curso de um novo idioma, para aprimorar ou desenvolver determinadas habilidades que serão exigidas ou farão a diferença em um futuro próximo?


Estas iniciativas dependem de uma série de fatores: onde e como estas pessoas foram educadas, quais foram suas experiências, o que as motivam, em qual ambiente elas vivem e trabalham, incluindo a cultura, os estímulos, os reconhecimentos, etc.


No livro Estratégias Proativas de Negócio, dos autores e professores Leonardo Araújo e Rogério Gava, isso fica mais claro. Neste livro ainda encontramos sete características básicas do profissional proativo:

  1. Orientação para a mudança: é, antes de tudo, um inconformado. Tem pavor da mesmice e de ter que se adaptar às circunstâncias sem poder desafiá-las.

  2. Determinismo: não se intimidam diante das dificuldades e dos obstáculos. Pelo contrário, aguçam ainda mais sua vontade de avançar. Sabem aonde querem chegar e se esforçam para tanto.

  3. Senso de oportunidade: não esperam pelas oportunidades; eles as criam. Fazem acontecer, não se limitam aos acontecimentos.

  4. Iniciativa: com antecipação prévia. Os proativos iniciam e terminam o que começaram.

  5. Visão de futuro: vivem o hoje, sem esquecer o amanhã. Pensam na frente, orientam-se pelo longo prazo. Trabalham no hoje, mas sem esquecer o longo prazo: são orientados para o futuro.

  6. Conectividade: atuam de forma conectada com as pessoas, valorizando parcerias e redes de relacionamento. A proatividade é uma prática social.

  7. Autoestima: forte estima e crença em suas próprias capacidades e competências. Ao mesmo tempo, reconhecem suas fraquezas de forma crítica e honesta, buscando aprimorar seus pontos fracos.


Em tempos de crise, costumamos nos deparar com a seguinte frase Willian George Ward: “O pessimista queixa-se do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas.”


Segundo Mário Sérgio Cortella, filósofo e professor, em seu livro 'Qual é a tua obra', o proativo ainda faz mais: “O bom navegador não espera o vento oportuno, ele vai atrás. A audácia lhe coloca uma condição: é preciso ser capaz de antecipar. Antecipar é diferente de adivinhar. Antecipar está no campo do planejamento e da ciência, enquanto adivinhar está no reino da magia. A pessoa que não perde a oportunidade se caracteriza pela capacidade proativa. Diferentemente daquele que só quer adivinhar e é, portanto, reativo.”


Com isso, fechamos as quatro dimensões: Estratégia, Marketing, Inovação e Pessoas. Abraços e até a próxima!


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